sábado, 29 de novembro de 2008

Autonomia do Gerente

Um grande desafio para vários gerentes é obter autonomia necessária para conduzir o trabalho de sua equipe. Um gerente sem autonomia é um grave problema em muitas organizações, entretanto, frequentemente é um problema pouco debatido internamente.

A alta administração das organizações deve aprender a observar o comportamento das equipes de trabalho, especialmente de seus gerentes. É preciso delegar responsabilidades para que os gerentes possam de fato assumir a tomada de decisão.

Um gerente sem autonomia passa a ser um profissional dependente de seu superior. Torna-se uma pessoa insegura, e esta insegurança, naturalmente, acaba sendo transmitida para sua equipe. Muitas vezes, a equipe de trabalho passa a desrespeitar o gerente e o desempenho global diminui significativamente.

Para quem está nesta situação, com o cargo de gerente, porém um gerente com pouca autonomia, é preciso estudar seriamente estratégias para mudar este contexto. A primeira recomendação, claro é ler muito, estudar. Mas claro, isto é necessário mas não suficiente.

O gerente com pouca autonomia deve procurar entender como são as relações de poder entre as pessoas da organização. É preciso entender o que é poder, quais são as formas de exercer poder, etc.

No gerenciamento de projetos, costuma-se dizer que existem 5 tipos de poder: formal, recompensa, penalidades, por experiência e por referência.

O poder formal é aquele atribuído a um cargo, é um poder legítimo pela posição exercida pela pessoa na empresa. O poder de recompensa, é exercido quando o gerente pode recompensar sua equipe com premiações. O poder por penalidades, é exercido quando o gerente pode punir seus subordinados. O poder por referência ocorre quando o gerente utiliza o nome de um superior, um diretor, por exemplo, para exigir que a equipe tome alguma atitude. E por fim, o poder por experiência, é o poder que ocorre quando este profissional é respeitado por possuir muito conhecimento sobre um determinado assunto.

Além das relações de poder, ainda temos muito para pensar quando o assunto é autonomia do gerente. Como organização, comportamento pessoal, apresentação pessoal, capacidade de delegar, noções de negociação, e muito mais... Mas isso será assunto para uma próxima oportunidade.

Leitura sempre!

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